A rede pluvial e rede de esgoto

A rede pluvial e rede de esgoto

Rede pluvial e a rede de esgoto

As redes pluvial e de esgoto, mesmo você não as vendo, desempenham um papel importante para a população e manutenção dos serviços de saneamento básico de uma cidade. A utilização de forma devida por todos garante que os efluentes domésticos tenham tratamento correto, e que as águas pluviais sejam destinadas para corpos hídricos. O contrário pode gerar sérios problemas de infraestrutura, trazer riscos à saúde humana e animal, além de gerar impactos e’m corpos hídricos e seu ecossistema.

Por: Luiz Eduardo Matos – 03/02/2022

Alagamento

Você sabe o que é a rede pluvial?

Basicamente, a rede pluvial é o conjunto de tubulações responsáveis por transportar e drenar a água da chuva das áreas urbanas até rios, córregos ou canais. Com o crescimento urbano e a utilização de materiais impermeáveis devido à construções e pavimentação com asfalto, as galerias pluviais são de extrema importância para suprir a demanda de captação e drenagem de toda a água da chuva, evitando alagamentos e inundações.

O que é a rede de esgoto?

A Rede de Esgoto é o conjunto de tubulações responsável por captar e transportar efluentes sanitários até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), onde recebem o tratamento adequado para o despejo em corpos d’água sem causar danos ao meio ambiente.

As residências são conectadas com a rede coletora através das instalações hidrossanitárias prediais, em que a instalação e manutenção é de responsabilidade do proprietário do imóvel, para garantir que os efluentes estão sendo destinados à rede coletora, enquanto a responsabilidade das redes pluviais e de esgoto são parte do serviço público de saneamento básico de sua cidade.

As principais diferenças entre as duas redes

Dentre as principais diferenças podemos caracterizar o dimensionamento e suas devidas funções.

A rede de esgoto apresenta:

  • Diâmetros menores;
  • Menor volume de água transportada;
  • Material específico para transporte de esgoto.

Enquanto que a rede pluvial:

  • Diâmetros maiores;
  • Maior volume de água transportada;
  • Geralmente de concreto

Os problemas das duas estarem interligadas

Os efluentes sendo destinados para a rede pluvial:

  • Contaminação de corpos hídricos: o efluente na rede pluvial não receberá nenhum tipo de tratamento, levando substâncias tóxicas patógenas prejudiciais para lagos, rios e córregos, causando desequilíbrio no ecossistema aquático, promovendo até morte em animais e plantas;
  • Contaminação do solo;
  • Comprometimento do material de concreto da rede pluvial com o contato com efluentes;
  • Em situações de chuvas intensas e alagamentos, a água misturada ao efluente pode trazer risco à saúde das pessoas que entrarem em contato com a água;
  • Proliferação de vetores de doenças como ratos, baratas e outros animais.

A água da chuva chegando na rede de esgoto:

  • Diminuição da Eficiência de tratamento da ETE pelo aumento do volume que chega na estação;
  • Entupimento das redes de esgoto, pois a água geralmente leva material sólido consigo;
  • Vazamentos nas ruas, nos córregos e em residências;
  • Risco à saúde da população ao entrar em contato com a água.

Como saber se tenho um problema?

Dentre as dicas, podemos listar as seguintes:

  • Garantir que sua casa tenha uma caixa de gordura instalada e que permita a limpeza, visto que a gordura lançada diretamente na rede de esgoto pode causar obstrução e outros problemas.
  • Identificar o caminho dos efluentes através de um Teste de Corantes.
  • Caso o destino do efluente não ser a rede de esgoto que passa na sua rua, o ideal é realizar a projeção da ligação das instalações prediais à rede coletora, apresentando a regularização e projeto para os órgãos e empresas competentes.

Lembre-se que em cidades como Florianópolis existem programas de fiscalização, estes que visam identificar irregularidades nas ligações à rede de esgoto e que pode-se gerar multas se não regularizadas.

Como a EJESAM pode lhe ajudar?

Possuímos uma equipe capacitada com orientadores especializados em ligações prediais, trabalhamos com regularização e adequação a rede de esgoto na região da Grande Florianópolis, desde o diagnóstico até a projeção do sistema de adequação. Realize um dignóstico gratuito clicando abaixo:

O Gerenciamento de Resíduos Sólidos nos Condomínios

O Gerenciamento de Resíduos Sólidos nos Condomínios

O Gerenciamento de Resíduos Sólidos nos Condomínios

No Brasil, geração de resíduos por habitante é de 379kg/ano. Imagine quanto resíduo é gerado em um único condomínio. Nesse texto falaremos um pouco sobre a importância do gerenciamento de resíduos e da educação ambiental nesse cenário.

Por: Manuella Juttel – 05/11/2021

Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos, produzido pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – ABRELPE no ano de 2019, a geração de resíduos sólidos por habitante no Brasil é de 379 kg/ano. Agora imagine quanto resíduo é gerado em todos os edifícios de um condomínio. Muitos desses resíduos vão parar em aterros sanitários, lixões ou até mesmo na rua, contribuindo para a poluição visual das cidades. Em suma, esse é um dos desafios dos administradores e síndicos de condomínios, e uma realidade que precisa ser reavaliada para incluir a questão e a responsabilidade ambiental nessa parcela tão significativa da população brasileira.

Como mudar essa realidade?

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) torna-se imprescindível para o planejamento e organização dos resíduos nos condomínios. É um documento que pensa toda a logística de manejo e descarte dos resíduos, proporcionando melhor qualidade de vida para os moradores e contribuindo para o desenvolvimento sustentável de todo local.

O PGRS identifica os tipos de resíduos gerados no condomínio e estabelece as práticas que deverão ser adotadas durante o descarte e destinação final dos mesmos.

Além disso, um projeto de Educação Ambiental pode ser uma ferramenta importante na adoção de práticas instrutivas e conscientizadoras para os moradores, para que o tratamento dos resíduos se inicie desde a segregação correta nos apartamentos.

Além dos benefícios citados no decorrer desse texto, um empreendimento que se mostra responsável com programas ambientais, como a gestão de resíduos, demonstra preocupação com a qualidade de vida de seus moradores e agrega valor ao empreendimento, obtendo vantagem competitiva no mundo imobiliário.

Principais tipos de resíduos gerados em condomínios e suas possíveis destinações:

  • Recicláveis: é importante que o condomínio tenha um local reservado para o acondicionamento desses resíduos, separado dos orgânicos e rejeitos. A coleta pode ser realizada pela cooperativa pública ou por uma cooperativa parceira de escolha do condomínio. Além disso, alguns materiais podem ser vendidos para cooperativas gerando lucro para o empreendimento.
  • Resíduos perigosos: Alguns resíduos específicos necessitam de maior cuidado no manejo e atenção na sua destinação. Óleo de cozinha, lâmpadas queimadas, pilhas e baterias, eletrônicos e medicamentos vencidos quando destinados incorretamente apresentam riscos à saúde e ao meio ambiente. Para diminuir a quantidade desses resíduos em aterros sanitários é preciso realizar a segregação dentro do próprio condomínio, instalando pontos de coleta em áreas comuns.  
  • Orgânicos: esses resíduos normalmente são descartados em lixo comum, mas existem outras possibilidades que diminuem o acúmulo destes em aterros sanitários: a compostagem individual ou coletiva.

A compostagem individual consiste na realização de composteiras nos próprios apartamentos, nas quais os moradores alimentam seu próprio sistema, reutilizando  restos, talos e casca de verduras e frutas (menos as cítricas), cascas de ovo e borra de café para gerar adubo para as plantas.

A compostagem coletiva é um sistema que exige maior planejamento e organização. É construído uma composteira em um local de uso comum do condomínio, no qual uma pessoa fica responsável pelas matérias orgânicas coletadas pelos moradores. O subproduto dessa composteira pode ser utilizado como adubo para uma horta comunitária, por exemplo.

Procure uma empresa qualificada para realizar o planejamento sustentável dos resíduos do seu condomínio

A EJESAM é uma empresa que possui 28 anos de atuação no mercado. Nesse período, desenvolveu diversos projetos de gerenciamento de resíduos exclusivos para atender as demandas e intenções dos nossos clientes. Agende uma reunião de diagnóstico gratuita para conversarmos melhor sobre os projetos e as necessidades do seu condomínio!

Teste de corantes: inspeção predial das ligações dos efluentes sanitários

Teste de corantes: inspeção predial das ligações dos efluentes sanitários

Inspeção predial das ligações dos efluentes sanitários

Está em dúvida sobre a regularidade das instalações de esgoto da sua residência ou empreendimento? Conheça o teste de corantes! Um teste prático que permite identificar possíveis irregularidades no seu sistema de esgoto.

Por: Manuella Juttel – 28/10/2021

A água que utilizamos em nossas casas passa a ser esgoto a partir do momento em que é utilizada e escorre pelos ralos através das tubulações. Esse esgoto deve ser submetido a uma destinação correta para que não haja ônus ao meio ambiente e para a rede pública.

O sistema de instalações prediais de esgotos sanitários:

O sistema de instalações prediais de esgotos sanitários é o conjunto de tubulações, conexões e caixas destinados a coletar o efluente dos pontos de consumo (bacias sanitárias, chuveiros, tanques, pias e lavatórios) e transportá-lo até seu despejo, seja na rede pública de coleta ou em sistemas individuais de esgoto.

As instalações prediais de esgoto sanitário são compostas por diversos componentes, sendo os principais: aparelhos sanitários, desconectores ou sifões, ralos, caixas sifonadas, ramal de descarga, ramal de esgoto, tubo de queda, coluna de ventilação, subcoletor, dispositivos de inspeção (caixa de inspeção e caixa de gordura).

Para a garantir um perfeito funcionamento desse sistema, é necessário atender exigências e recomendações relativas ao projeto, execução, ensaio e manutenção dos sistemas prediais de esgoto sanitário, descritos na NBR 8160 (1999) – Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário  Projeto e Execução, da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

A NBR 8169 (1999) estabelece uma série de critérios para o projeto, de modo a evitar a contaminação da água e garantir sua qualidade de consumo, tanto no interior dos sistemas de suprimento e de equipamentos sanitários, como nos ambientes receptores.

Caixa de gordura X Caixa de esgoto

A caixa de gordura é responsável por receber os efluentes que saem da pia da cozinha e da máquina de lavar roupas. Seu objetivo é reter os resíduos sólidos e gordurosos, evitando que a tubulação seja bloqueada pelo acúmulo de restos de alimento ou gordura. Já a caixa de esgoto é responsável por receber o restante do esgoto que não possui gordura. 

Esse sistema é eficiente para evitar irregularidades nas residências e problemas de entupimento na rede pública de esgoto.

O que é o teste de corantes e para que serve?

A inspeção predial das ligações dos efluentes sanitários por meio do teste de corantes compreende a verificação do transporte dos efluentes sanitários até a caixa de gordura ou de esgoto. A prática desse teste consiste no despejo de corantes alimentícios coloridos nos ralos e descargas para verificar sua saída nas caixas. Com essa verificação é possível constatar possíveis irregularidades no sistema, como vazamentos e/ou destinação incorreta dos efluentes.

Está em dúvida em relação à regularidade das instalações da sua residência ou empreendimento?

Na EJESAM desenvolvemos o teste de corantes para sua residência ou empreendimento! É realizado o laudo completo da Inspeção Predial das Ligações dos Efluentes Sanitários, apontando recomendações e caminhos para regularizar seu sistema de esgoto. Contamos com uma equipe qualificada de consultores e orientadores experientes na área do saneamento.

Efluentes Líquidos Industriais

Efluentes Líquidos Industriais

Efluentes Líquidos Industriais

Entenda sobre o tratamento, legislação, gestão e problemas ambientais causados pelo descarte irregular desses efluentes

Por: Manuella Juttel – 21/10/2021

Cresce cada vez mais a importância da discussão sobre o desenvolvimento sustentável frente ao papel fundamental que o mesmo tem de equilibrar e construir o futuro. Para tanto, é preciso estabelecer medidas e recursos que impactem positivamente esse desenvolvimento. Dentre essas medidas, uma das principais para a preservação ambiental é o tratamento de efluentes, que deve ser adotado pelas indústrias.

Hoje em dia a maioria dos produtos que consumimos é produzida pelas indústrias. Comidas, roupas, aparelhos eletrônicos, materiais plásticos, e uma lista que parece interminável. Nesse contexto, um grande problema enfrentado é a quantidade e o potencial poluidor de efluentes líquidos resultantes desses processos industriais.

Mas, primeiramente, você sabe o que é um efluente líquido industrial?

A ABNT – NBR 9800/1987 define efluentes de processos industriais como “despejos líquidos provenientes das áreas de processamento industrial, incluindo os originados nos processos de produção, as águas de lavagem de operação de limpeza e outras fontes, que comprovadamente apresentem poluição por produtos utilizados ou produzidos no estabelecimento industrial.Esses efluentes podem conter alta concentração de matéria orgânica, óleos e graxas, metais, organismos patogênicos e outras substâncias que devem ser submetidas a um processo de tratamento para evitar danos à saúde da população e ao meio ambiente.

A composição do efluente varia conforme o ramo de cada indústria. Dentro de uma mesma indústria também é possível encontrar oscilações na composição dos efluentes, pois são originados de diferentes processos, como os citados no parágrafo acima.

Problemas ambientais causados pelo descarte irregular de efluentes líquidos industriais:

Os efluentes gerados ao final da fabricação de um produto contém componentes usados durante a produção do mesmo. Isso inclui as substâncias químicas que foram necessárias para sua fabricação. Ou seja, o efluente gerado no processo industrial tem em sua composição alta carga poluidora capaz de contaminar os corpos em que será disposto, podendo levar a poluição de solos, a contaminação do lençol freático e cursos d’água, e, consequentemente, o desequilíbrio do ecossistema local e da saúde humana.

Por isso o tratamento de efluente é algo tão importante, pois visa dispô-lo de maneira correta, após ser submetido a um tratamento para retirar cargas poluidoras que possam afetar o corpo receptor.

Legislação

A destinação correta dos efluentes industriais é uma questão legal. Devido ao potencial de impacto, a legislação brasileira demonstra rigor para que as empresas estejam regularizadas de acordo com resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e as leis estaduais e municipais. 

O CONAMA, por meio das resoluções  357/2005 e 430/2011, dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Essas resoluções servem como referência para que as indústrias adaptem o tratamento dos efluentes de acordo com as exigências apontadas.

Caso seja constatado desacordo com os parâmetros das resoluções, a empresa estará sujeita a multas e autuações conforme a legislação vigente.

Mais que uma questão legal

O tratamento de efluentes não deve ser realizado apenas para cumprir uma questão legal. Para além de proporcionar a disposição correta dos resíduos, contribuindo para a preservação ambiental, há diversas outras vantagens que podem ser obtidas: 

  • Minimiza o lançamento de efluentes responsáveis pela proliferação de vetores patogênicos, melhorando a qualidade de vida da população do local;
  • Evita prejuízos financeiros causados por desacordo com os parâmetros da legislação;
  • Contribui para a boa imagem e resultados da empresa, graças a ações ambientalmente corretas;
  • Otimiza as operações e minimiza custos da empresa (você sabia que dependendo da composição o efluente pode ser submetido a um tratamento para ser reutilizado em outras atividades da empresa? em breve falaremos mais sobre isso)

Diretrizes para a gestão de efluentes

Os responsáveis pelas fontes poluidoras dos recursos hídricos deverão realizar análises periódicas para o controle e acompanhamento dos efluentes lançados nos corpos receptores. Também é responsabilidade do gestor apresentar ao órgão ambiental competente, até o dia 31 de março de cada ano, a Declaração de Carga Poluidora, referente ao ano anterior.

A Declaração de Carga Poluidora indica a caracterização qualitativa e quantitativa dos efluentes, baseada em amostragem representativa dos mesmos. Ou seja, é um documento em que o responsável pelo efluente líquido potencialmente poluidor informa ao órgão ambiental competente características químicas e quantidade do efluente transportado ou lançado em corpos d’água.

Precisa realizar o tratamento de efluentes da sua empresa?

Esse é um projeto bastante desenvolvido pela EJESAM. Realizações para a empresas como a Renner e a Base Aérea de Florianópolis fazem parte dos 28 anos de experiência que possuímos no mercado. Além de contar com profissionais para orientar em nossos projetos, possuímos uma equipe engajada e pronta para desenvolver esse projeto com exclusividade para nossos clientes. Entre em contato para saber mais informações:

 

 

Os alagamentos e a importância da microdrenagem para o seu terreno

Os alagamentos e a importância da microdrenagem para o seu terreno

O que é um sistema de microdrenagem urbana e a importância para o terreno e seus arredores

Por: Luiz Eduardo Matos – 19/10/2021

Bombeiros resgatando passageiros e motoristas ilhados pela enchente em São Paulo                                          Foto: 29/12/2020 – TV Globo

 

As atividades humanas alteram as características de uso e ocupação do solo, as quais podem colocar em andamento ações que modifiquem a qualidade do ambiente, tanto o já construído como o natural. Ao longo da história da humanidade, as alterações tem se mostrado, em boa parte das vezes, com uma perspectiva negativa, o que resulta em degradação e acidentes.

Dentre as ações antrópicas que geram mais impactos ambientais, a urbanização é uma das mais relevantes, justamente pela mudança nas características de uso e ocupação do solo. A urbanização ocorrida no século passado, fez com que problemas com enchentes urbanas aumentassem, visto que ocorre a retirada da cobertura vegetal, impermeabilização do solo e ocupação de planícies próximas a rios.

Com as enchentes, não só o problema ambiental é explicitado, mas problemas com perdas econômicas e sociais, ou seja, infraestrutura danificada, desvalorização do ambiente, propagação de vetores de doenças entre muitas outras.

As obras de drenagem urbanas são imprescindíveis para minimizar danos ambientais, econômicos e sociais. A Lei n 11.445/2007 estabelece diretrizes do plano nacional de saneamento básico no país e define drenagem como: 

 

“Conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas” (Brasil, 2007)

 

A drenagem urbana pode ser dividida de acordo com as suas dimensões, ou seja microdrenagem e macrodrenagem, que constituem em sistemas que conduzem a água proveniente do escoamento superficial por meio de valas, coletores prediais, sarjetas, bueiros e galerias de variados tamanhos.

 

Macrodrenagem: inclui galerias e estruturas de porte maior, e corpos receptores, como rios canalizados e canais.

Microdrenagem: é definida por um sistema de condutos em nível de lotes, ou de rede primária urbana, geralmente construída de forma local para captar distribuidamente os escoamentos superficiais gerados pelas áreas urbanizadas, conduzindo as águas das chuvas em praças, lotes, ruas e construções.

 

A microdrenagem surge quando a macrodrenagem, tanto a construída como a natural, não consegue suprir a demanda ao nível que a urbanização e a consequente impermeabilização avançam.

 

O problema de diferentes fenómenos hidrológicos

 

Dependendo das características do acúmulo e aumento do nível de água, temos diferentes fenômenos hidrológicos, a imagem a seguir explica a diferença entre enchente, inundação e alagamento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os tipos mais frequentemente registrados no Brasil são inundações. Em 2008, ocorreram cerca de 403 inundações, que vitimizaram 1.533.524 pessoas. E todos os anos, a recorrência dessas inundações e enchentes se dá em diversas cidades do Brasil em que as principais consequências são:

 

  • Perdas materiais e humanas
  • Interrupção da atividade econômica das áreas inundadas
  • Contaminação de pessoas com doenças
  • Contaminação da água

 

Os alagamentos e os problemas para o seu terreno, condomínio casa ou apartamento

 

O acúmulo de água em lotes, contendo construções ou não, podem gerar diversos problemas localmente, dentre eles podemos citar:

 

  • Danos a construção existente, podendo causar futuras patologias.
  • Danos à vegetação ou plantação existente.
  • Desvalorização do terreno.
  • Impossibilidade de trânsito humano pelo local
  • Vetor de diversas doenças para os moradores do local e vizinhos
  • Danos materiais a carros e outros automóveis

 

O seu terreno alaga?

 

Se a resposta for sim, por que não mudar essa realidade que pode causar transtornos e estresse? A EJESAM elabora o sistema de drenagem do seu terreno ou porção de terra! Estudamos e dimensionamos sempre de forma personalizada para mitigar os problemas de escoamento do local, visando garantir que a água seja destinada corretamente para fora do terreno para que não cause os itens ditos no tópico anterior. Possuímos na nossa base de orientadores profissionais de engenharia sanitária experientes em drenagem para assegurar a qualidade dos nossos projetos.