A IMPORTÂNCIA DA ADEQUAÇÃO À REDE DE ESGOTO

A rede de esgotamento sanitário pública é a infraestrutura responsável por conectar toda a água utilizada em residências, prédios, comércios e indústrias, à rede unificada que direciona o esgoto para seu destino correto: as estações de tratamento. A implementação, execução e fiscalização desse sistema é de responsabilidade dos órgãos públicos e das concessionárias. No entanto, é dever do usuário providenciar a ligação de sua residência ou estabelecimento comercial na rede coletora de esgoto, A necessidade da rede de esgoto Um estudo divulgado pelo IBGE mostrou que 23,3% das águas de 111 rios brasileiros são de qualidade ruim ou péssima, ou seja, não são adequadas para consumo humano nem para irrigação de plantações. A falta de tratamento de esgoto e o despejo de efluentes irregulares são as principais causas da poluição dos mananciais. A ANA (Agência Nacional de Águas) comprova esse cenário em um estudo que revela que apenas 42,6% do esgoto é coletado e tratado no Brasil. Conforme mostra esse mesmo estudo, o esgoto não tratado é despejado diretamente no solo e em corpos d’água, contaminando rios, mares, reservas de água subterrânea e, paralelamente, propiciando a proliferação de doenças. Os serviços de saneamento básico e as tecnologias envolvidas no saneamento são capazes de auxiliar na reversão e na melhoria do cenário apresentado, mas é necessário a iniciativa da população para adequar o seu esgoto à rede coletora, de forma que direciona o seu esgoto para o tratamento adequado. A importância do programa Floripa se Liga na Rede A Prefeitura Municipal de Florianópolis, em conjunto com a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN), buscando promover a melhoria da rede de esgoto e eliminar as irregularidades nas ligações à rede coletora, estruturaram o programa Floripa se Liga na Rede, este consiste na realização de inspeções nas ligações pluviais e de esgotamento sanitário de imóveis dos bairros de Florianópolis. O programa orienta e oferece condições para aqueles que não estão regularizados, além disso ocorre a notificação ao proprietário do empreendimento dos prazos legais para a regularização da sua rede de esgoto. Em caso do não cumprimento do prazo, há a possibilidade de multas e ações civis por parte do Ministério Público de Santa Catarina. Entenda como a adequação à rede de esgoto pode valorizar o seu imóvel Os empreendimentos com ligação irregular à rede coletora de esgoto interfere diretamente no turismo local, além de afetar a infraestrutura da cidade. O esgoto que é despejado sem tratamento nos mananciais de água contamina diretamente os corpos hídricos, estes proliferam um mal cheiro insuportável e contribuem para a poluição visual da cidade e, consequentemente, afastam o turismo, prejudicando o potencial econômico local dos empreendimentos. Segundo dados publicados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (IBGE), imóveis em bairros similares, mas que se diferenciam pelo acesso ao saneamento básico, apresentaram uma significativa diferença de valor. Aqueles ligados nas redes de coleta de esgoto chegam a ser quase 14% mais valorizados, segundo a pesquisa. A ligação à rede de esgoto também livra a possibilidade de futuras multas para os proprietários, além de demonstrar a responsabilidade socioambiental e auxiliar na conservação da natureza. A nossa consultoria sanitária e ambiental desenvolve projetos de adequação à rede de esgoto e teste de corante, estes que verificam a regularidade da sua ligação à rede coletora de esgoto. 

VOCÊ SABE COMO QUE FUNCIONA O SISTEMA DE CAPTAÇÃO DA ÁGUA DA CHUVA?

No mundo contemporâneo, a escassez hídrica e as altas tarifas na conta de água são, cada vez mais, uma realidade ardua para todos os brasileiros, assim o racionamento e a necessidade de utilização de fontes alternativas e sustentáveis de água tornam-se presentes e necessárias. O sistema de captação da água da chuva é uma solução simples, eficiente e sustentavel, poupando recursos naturais e podendo contribuir na minimização de enchentes. Entenda como funciona o projeto A ideia principal do projeto é captar a água proveniente das chuvas através de um sistema de calhas instaladas nos telhados, estas são direcionadas para um reservatório denominado de cisterna para que possam ser utilizadas imediatamente ou armazenadas, e direcionadas para fins não potáveis. A norma técnica que fornece os requisitos para a realização do projeto e que disserta sobre o aproveitamento da água pluvial no Brasil é a ABNT NBR 15527 – Água da chuva. Segundo a norma, a realização do projeto de captação da água da chuva deve levar em consideração estudos das precipitações de água da chuva da região onde o mesmo é realizado, além disso deve constar o alcance do projeto, a população que irá utilizar esta água e a demanda quantitativa para suprir as necessidades da sua utilização. O que posso fazer com a água da chuva? Em em seu ciclo hidrológico, a água proveniente das precipitações passa por um processo de “filtragem natural”, no entanto ainda pode apresentar substâncias contaminantes que estavam presentes na atmosfera e que são assimiladas à água durante o seu ciclo. Portanto, a água captada pelo sistema de captação da água da chuva e armazenada na cisterna, sem que seja submetida a nenhum tratamento, não é adequada para o consumo humano. O recurso captado pode ser empregado em diversas finalidades, como por exemplo: Note que o sistema de captação da água da chuva é muito proveitoso e benefício para estabelecimentos que utilizam grande quantidade de água como, por exemplo, lavanderias e estabelecimentos de lavação automotiva. Entenda a importância da água da chuva Talvez você ja deve ter parado para pensar na quantidade de água de excelente qualidade e potável que é desperdiçada em ações rotineiras em sua casa, vamos fazer uma simples conta: A necessidade de utilização de água nas atividades domésticas pode facilmente ser atendida pela água proveniente da captação da água da chuva, trazendo inúmeros benefícios para o meio ambiente e economia para o seu bolso. As vantagens do projeto O sistema de captação da água da chuva apresenta inúmeras vantagens como, por exemplo:

ENTENDA A HIERARQUIA DOS PLANOS DE GERENCIAMENTO

A aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, marcou o início de uma articulação no âmbito nacional, estadual e municipal para o enfrentamento dos problemas relacionados aos resíduos sólidos. A partir de 2010, integrando o conceito de responsabilidade compartilhada, o setor privado, o governo e a sociedade, possui deveres em relação a gestão ambientalmente correta dos resíduos que geram.  Os cidadãos são responsáveis não só pela disposição correta dos seus resíduos, mas também pelo seu modo de consumo. O setor privado é responsável pelo correto gerenciamento dos resíduos que gera, pela sua reintegração no processo produtivo e pela inovação em seus produtos, prezando por benefícios socioambientais. O Governo federal, estaduais e municipais são responsáveis pela elaboração e implementação dos planos de gestão de resíduos sólidos, todos os instrumentos previstos na Política Nacional que promovam a gestão correta de resíduos sólidos. O que é o Plano Nacional? O Plano Nacional de Resíduos Sólidos identifica os problemas dos diversos tipos de resíduos gerados, as alternativas de gestão e o possível gerenciamento de implementação, indicando planos de metas, programas e ações para mudanças positivas sobre o quadro atual. As informações para elaboração foram retiradas do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, publicado pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), além de informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Capítulo 1: diagnóstico dos resíduos sólidos no Brasil, este traz informações sobre a situação atual. Capítulo 2: cenários para o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, este traz a construção de cenários transformadores, realistas e de referência. Capítulo 3: propõe as metas para cada tipo de resíduo sólido. Capítulo 4: apresenta as diretrizes e as estratégias que buscam direcionar para o alcance dos objetivos trazidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos em seus diversos âmbitos, contemplando não apenas os itens previstos como conteúdo mínimo. Capítulo 5: apresenta os programas, os projetos e as ações para alcançar as metas estabelecidas, dentre elas temos o Programa Nacional Lixão Zero, o Programa de implementação e ampliação da Logística Reversa e o Programa Nacional de Combate ao Lixo no mar. Capítulo 6: apresenta as normas e condicionantes técnicos para o acesso à recursos da União, ou seja, busca estabelecer as normas aplicáveis e as condições mínimas para acesso aos recursos da União às ações e programas de apoio à limpeza pública e manejo de resíduos. Capítulo 7: apresenta as normas e diretrizes para a disposição final de rejeitos e, quando couber, de resíduos. A diretriz fundamental que norteia o plano para a disposição final de rejeitos está baseada em três itens: o encerramento de locais de disposição inadequada, com inclusão social e emancipação econômica dos catadores, a redução da quantidade de resíduos sólidos encaminhados para disposição final e o aproveitamento do potencial energético das unidades de disposição final de rejeitos.  Capítulo 8: apresenta os meios de controle e fiscalização que asseguram o controle social na implementação e operacionalização dos planares. O que é o Plano Estadual? Dentro da hierarquia dos Planos de Gestão de Resíduos, o Plano Estadual é uma condição mínima para que o estado possa ter acesso a recursos da União para ações destinadas a empreendimentos e serviços relacionados à gestão de resíduos sólidos ou financiamentos para a mesma finalidade. No Plano Estadual, os geradores de todas as regiões incluídas no plano devem seguir atividades de coleta seletiva, recuperação e reciclagem, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos urbanos, a gestão de resíduos de construção civil, de serviços de transporte, de serviços de saúde, agrossilvopastoris ou outros tipos de resíduos, de acordo com as peculiaridades microrregionais. O plano estadual tem vigência com prazo indeterminado, mas com horizonte de atuação de 20 anos e deve ser revisado a cada 4 anos. Aqui iremos lhe apresentar o conteúdo mínimo do Plano Estadual: O que é o Plano Municipal? Além de uma obrigação legal da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o Plano Municipal também é uma condição para acesso a recursos da União para ações relacionadas ao gerenciamento de resíduos no município. Do ponto de vista ambiental, a elaboração do plano é necessária para o entendimento das características de geração de resíduos sólidos no município, levantando dados regionalizados e atrelados a aspectos sociais, geográficos e econômicos, a criação de cenários de geração ajuda nesse processo de entendimento, auxiliando também na compreensão das estratégias atuais de coleta e tratamento de resíduos. O apoio às cooperativas e catadores de materiais reutilizáveis é outro ponto importante a ser construído no Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), este deve conter programas e ações para participações desses importantes agentes para o gerenciamento de resíduos do município. Além disso, é necessário no plano, conter mecanismos para o incentivo do empreendedorismo no setor, visando a geração de renda, emprego e inovação. O plano, se possível, deve conter soluções que possibilitem ações consorciadas com outros municípios para o gerenciamento de resíduos, levando em consideração a proximidade desses municípios, a viabilidade econômica, técnica e formas de prevenção de riscos. Outro ponto importantíssimo no PMGIRS, é que em sua elaboração, deve-se determinar a diferenciação dos geradores que devem elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), isto torna mais claro a responsabilidade de cada agente participante do gerenciamento dos resíduos gerados no município. Implantação, operação e indicadores Você deve concordar e notar que os dados, se corretamente coletados, são de extrema importância para diversos setores e atividades do Brasil, na operação do PMGIRS não é diferente. O plano, além de formalizar direcionamentos e normas para a implementação e operação, deve criar formas de levantar indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. Limitações, metas e fiscalização Ainda no plano, os profissionais responsáveis pela sua elaboração, junto ao poder público, devem tornar claro as responsabilidades de cada agente em todo o ciclo dos resíduos, bem como os serviços de limpeza urbana. Ademais, as responsabilidades e habilitações do município para com a coleta seletiva e logística reversa. Metas

VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS: COMO UMA EMPRESA PODE GERAR VALOR COM SEUS RESÍDUOS?

Transformar resíduos em dinheiro, isto pode se tornar realidade para a sua empresa através da valorização de resíduos, atividade economicamente rentável e ambientalmente sustentável. A valorização de resíduos é uma prática que é cada vez mais implantada nas indústrias, agregando valor para toda a cadeia de gerenciamento de resíduos. A valorização de resíduos é um processo em que materiais, substâncias, objetos ou bens ainda possuem alguma possibilidade de uso, seja por meio da reciclagem ou do aproveitamento, voltando a ter espaço na cadeia produtiva novamente. Dentro das possibilidades, os resíduos podem ser transformar em matéria prima, fonte de energia para outras indústrias ou até mesmo como novos produtos sustentáveis. A valorização de resíduos pode ser viés a nível industrial, com auxilio da tecnologia para inovações, ou a nível comunitário como, por exemplo, o artesanato. Infinitas possibilidades Ao contrário do que muitos pensam, a valorização dos resíduos vai muito além da reciclagem, em que esta normalmente é relacionada ao plástico, papelão, papel, vidro ou metal. A valorização pode acontecer com uma infinidade de materiais que não possuem utilidade após o seu uso como, por exemplo, óleos, eletrônicos, resíduos perigosos, borrachas e lodo do tratamento de efluentes. Mesmo que não tão voraz, os investimentos em inovações no mercado de valorização de resíduos vem crescendo constantemente, impulsionados por um ideal amplo de sustentabilidade e pela valorização de que os resíduos serem a base para a economia circular, esta que visa a redução do desperdício e a melhor utilização e otimização dos recursos. Além dos constantes investimentos, a busca por ações de valorização de resíduos e outras ações sustentáveis contemplam critérios do ESG (Environmental, Social and Governance), tornando a organização atrativa para novos clientes, investidores e parceiros. Um bom gerenciamento é o primeiro passo A valorização dos resíduos ainda é um grande desafio para muitas empresas, pois deve-se realizar diversas transformações nas formas de produção e também nas formas de consumo da sociedade. O desafio é incrementado pela crescente valorização na redução de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE), todos estes fatores ligados à viabilidade econômica. Entretanto, um primeiro passo deve ser realizado, e este primeiro passo é um ótimo gerenciamento dos resíduos já gerados. O gerenciamento de resíduos de uma empresa compreende o diagnóstico da quantidade gerada, os locais de geração e de armazenamento. Após levantados esses dados, é necessário partir para a elaboração de estratégias para o percurso dos resíduos até as possíveis e melhores práticas de destinação ou disposição final. O gerenciamento de resíduos é um trabalho conjunto de diversas áreas e pessoas de uma empresa. Você sabe o que significa PGRS? O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é um documento técnico, com valor jurídico e ambiental que mostra a capacidade de um empreendimento de gerir seus resíduos sólidos de forma sustentável, neste são descritos as alternativas de como solucionar problemas recorrentes na gestão de resíduos de uma empresa, além de indicar a forma correta de manejo de resíduos nas etapas de segregação, armazenamento, coleta, transporte, tratamento, destinação ou disposição final. A EJESAM é uma empresa de consultoria com mais de 28 anos de experiência no mercado, tendo realizado diversos PGRS para diferentes tipos de empresas. A nossa empresa apresenta uma equipe altamente capacitada e disposta a elaborar um plano personalizado visando as melhoras práticas ambientais, não apenas seguindo itens necessários de uma legislação. Possuímos foco total na resolução do seu problema, por isso contamos com mais de 25 profissionais de Engenharia Sanitária e Ambiental, alguns com especializações a nível de mestrado na área acadêmica, nos orientando para garantir excelência no projeto. Conte com a EJESAM!

A REDE PLUVIAL E REDE DE ESGOTO

As redes pluvial e de esgoto, mesmo você não as vendo, desempenham um papel importante para a população e manutenção dos serviços de saneamento básico de uma cidade. A utilização de forma devida por todos garante que os efluentes domésticos tenham tratamento correto, e que as águas pluviais sejam destinadas para corpos hídricos. O contrário pode gerar sérios problemas de infraestrutura, trazer riscos à saúde humana e animal, além de gerar impactos e’m corpos hídricos e seu ecossistema. Você sabe o que é a rede pluvial? Basicamente, a rede pluvial é o conjunto de tubulações responsáveis por transportar e drenar a água da chuva das áreas urbanas até rios, córregos ou canais. Com o crescimento urbano e a utilização de materiais impermeáveis devido à construções e pavimentação com asfalto, as galerias pluviais são de extrema importância para suprir a demanda de captação e drenagem de toda a água da chuva, evitando alagamentos e inundações. O que é a rede de esgoto? A Rede de Esgoto é o conjunto de tubulações responsável por captar e transportar efluentes sanitários até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), onde recebem o tratamento adequado para o despejo em corpos d’água sem causar danos ao meio ambiente. As residências são conectadas com a rede coletora através das instalações hidrossanitárias prediais, em que a instalação e manutenção é de responsabilidade do proprietário do imóvel, para garantir que os efluentes estão sendo destinados à rede coletora, enquanto a responsabilidade das redes pluviais e de esgoto são parte do serviço público de saneamento básico de sua cidade. As principais diferenças entre as duas redes Dentre as principais diferenças podemos caracterizar o dimensionamento e suas devidas funções. A rede de esgoto apresenta: Enquanto que a rede pluvial: Os problemas das duas estarem interligadas Os efluentes sendo destinados para a rede pluvial: A água da chuva chegando na rede de esgoto: Como saber se tenho um problema? Dentre as dicas, podemos listar as seguintes: Lembre-se que em cidades como Florianópolis existem programas de fiscalização, estes que visam identificar irregularidades nas ligações à rede de esgoto e que pode-se gerar multas se não regularizadas. Como a EJESAM pode lhe ajudar? Possuímos uma equipe capacitada com orientadores especializados em ligações prediais, trabalhamos com regularização e adequação a rede de esgoto na região da Grande Florianópolis, desde o diagnóstico até a projeção do sistema de adequação. Realize um dignóstico gratuito clicando abaixo: Por: Luiz Eduardo Matos – 03/02/2022

O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NOS CONDOMÍNIOS

No Brasil, geração de resíduos por habitante é de 379kg/ano. Imagine quanto resíduo é gerado em um único condomínio. Nesse texto falaremos um pouco sobre a importância do gerenciamento de resíduos e da educação ambiental nesse cenário. Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos, produzido pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – ABRELPE no ano de 2019, a geração de resíduos sólidos por habitante no Brasil é de 379 kg/ano. Agora imagine quanto resíduo é gerado em todos os edifícios de um condomínio. Muitos desses resíduos vão parar em aterros sanitários, lixões ou até mesmo na rua, contribuindo para a poluição visual das cidades. Em suma, esse é um dos desafios dos administradores e síndicos de condomínios, e uma realidade que precisa ser reavaliada para incluir a questão e a responsabilidade ambiental nessa parcela tão significativa da população brasileira. Como mudar essa realidade? O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) torna-se imprescindível para o planejamento e organização dos resíduos nos condomínios. É um documento que pensa toda a logística de manejo e descarte dos resíduos, proporcionando melhor qualidade de vida para os moradores e contribuindo para o desenvolvimento sustentável de todo local. O PGRS identifica os tipos de resíduos gerados no condomínio e estabelece as práticas que deverão ser adotadas durante o descarte e destinação final dos mesmos. Além disso, um projeto de Educação Ambiental pode ser uma ferramenta importante na adoção de práticas instrutivas e conscientizadoras para os moradores, para que o tratamento dos resíduos se inicie desde a segregação correta nos apartamentos. Além dos benefícios citados no decorrer desse texto, um empreendimento que se mostra responsável com programas ambientais, como a gestão de resíduos, demonstra preocupação com a qualidade de vida de seus moradores e agrega valor ao empreendimento, obtendo vantagem competitiva no mundo imobiliário. Principais tipos de resíduos gerados em condomínios e suas possíveis destinações: A compostagem individual consiste na realização de composteiras nos próprios apartamentos, nas quais os moradores alimentam seu próprio sistema, reutilizando  restos, talos e casca de verduras e frutas (menos as cítricas), cascas de ovo e borra de café para gerar adubo para as plantas. A compostagem coletiva é um sistema que exige maior planejamento e organização. É construído uma composteira em um local de uso comum do condomínio, no qual uma pessoa fica responsável pelas matérias orgânicas coletadas pelos moradores. O subproduto dessa composteira pode ser utilizado como adubo para uma horta comunitária, por exemplo. Procure uma empresa qualificada para realizar o planejamento sustentável dos resíduos do seu condomínio A EJESAM é uma empresa que possui 28 anos de atuação no mercado. Nesse período, desenvolveu diversos projetos de gerenciamento de resíduos exclusivos para atender as demandas e intenções dos nossos clientes. Agende uma reunião de diagnóstico gratuita para conversarmos melhor sobre os projetos e as necessidades do seu condomínio! Por: Manuella Juttel – 05/11/2021

TESTE DE CORANTES: INSPEÇÃO PREDIAL DAS LIGAÇÕES DOS EFLUENTES SANITÁRIOS

Está em dúvida sobre a regularidade das instalações de esgoto da sua residência ou empreendimento? Conheça o teste de corantes! Um teste prático que permite identificar possíveis irregularidades no seu sistema de esgoto. A água que utilizamos em nossas casas passa a ser esgoto a partir do momento em que é utilizada e escorre pelos ralos através das tubulações. Esse esgoto deve ser submetido a uma destinação correta para que não haja ônus ao meio ambiente e para a rede pública. O sistema de instalações prediais de esgotos sanitários: O sistema de instalações prediais de esgotos sanitários é o conjunto de tubulações, conexões e caixas destinados a coletar o efluente dos pontos de consumo (bacias sanitárias, chuveiros, tanques, pias e lavatórios) e transportá-lo até seu despejo, seja na rede pública de coleta ou em sistemas individuais de esgoto. As instalações prediais de esgoto sanitário são compostas por diversos componentes, sendo os principais: aparelhos sanitários, desconectores ou sifões, ralos, caixas sifonadas, ramal de descarga, ramal de esgoto, tubo de queda, coluna de ventilação, subcoletor, dispositivos de inspeção (caixa de inspeção e caixa de gordura). Para a garantir um perfeito funcionamento desse sistema, é necessário atender exigências e recomendações relativas ao projeto, execução, ensaio e manutenção dos sistemas prediais de esgoto sanitário, descritos na NBR 8160 (1999) – Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário  Projeto e Execução, da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. A NBR 8169 (1999) estabelece uma série de critérios para o projeto, de modo a evitar a contaminação da água e garantir sua qualidade de consumo, tanto no interior dos sistemas de suprimento e de equipamentos sanitários, como nos ambientes receptores. Caixa de gordura X Caixa de esgoto A caixa de gordura é responsável por receber os efluentes que saem da pia da cozinha e da máquina de lavar roupas. Seu objetivo é reter os resíduos sólidos e gordurosos, evitando que a tubulação seja bloqueada pelo acúmulo de restos de alimento ou gordura. Já a caixa de esgoto é responsável por receber o restante do esgoto que não possui gordura.  Esse sistema é eficiente para evitar irregularidades nas residências e problemas de entupimento na rede pública de esgoto. O que é o teste de corantes e para que serve? A inspeção predial das ligações dos efluentes sanitários por meio do teste de corantes compreende a verificação do transporte dos efluentes sanitários até a caixa de gordura ou de esgoto. A prática desse teste consiste no despejo de corantes alimentícios coloridos nos ralos e descargas para verificar sua saída nas caixas. Com essa verificação é possível constatar possíveis irregularidades no sistema, como vazamentos e/ou destinação incorreta dos efluentes. Está em dúvida em relação à regularidade das instalações da sua residência ou empreendimento? Na EJESAM desenvolvemos o teste de corantes para sua residência ou empreendimento! É realizado o laudo completo da Inspeção Predial das Ligações dos Efluentes Sanitários, apontando recomendações e caminhos para regularizar seu sistema de esgoto. Contamos com uma equipe qualificada de consultores e orientadores experientes na área do saneamento. Por: Manuella Juttel – 28/10/2021

EFLUENTES LÍQUIDOS E INDUSTRIAIS

Entenda sobre o tratamento, legislação, gestão e problemas ambientais causados pelo descarte irregular desses efluentes Cresce cada vez mais a importância da discussão sobre o desenvolvimento sustentável frente ao papel fundamental que o mesmo tem de equilibrar e construir o futuro. Para tanto, é preciso estabelecer medidas e recursos que impactem positivamente esse desenvolvimento. Dentre essas medidas, uma das principais para a preservação ambiental é o tratamento de efluentes, que deve ser adotado pelas indústrias. Hoje em dia a maioria dos produtos que consumimos é produzida pelas indústrias. Comidas, roupas, aparelhos eletrônicos, materiais plásticos, e uma lista que parece interminável. Nesse contexto, um grande problema enfrentado é a quantidade e o potencial poluidor de efluentes líquidos resultantes desses processos industriais. Mas, primeiramente, você sabe o que é um efluente líquido industrial? A ABNT – NBR 9800/1987 define efluentes de processos industriais como “despejos líquidos provenientes das áreas de processamento industrial, incluindo os originados nos processos de produção, as águas de lavagem de operação de limpeza e outras fontes, que comprovadamente apresentem poluição por produtos utilizados ou produzidos no estabelecimento industrial.” Esses efluentes podem conter alta concentração de matéria orgânica, óleos e graxas, metais, organismos patogênicos e outras substâncias que devem ser submetidas a um processo de tratamento para evitar danos à saúde da população e ao meio ambiente. A composição do efluente varia conforme o ramo de cada indústria. Dentro de uma mesma indústria também é possível encontrar oscilações na composição dos efluentes, pois são originados de diferentes processos, como os citados no parágrafo acima. Problemas ambientais causados pelo descarte irregular de efluentes líquidos industriais: Os efluentes gerados ao final da fabricação de um produto contém componentes usados durante a produção do mesmo. Isso inclui as substâncias químicas que foram necessárias para sua fabricação. Ou seja, o efluente gerado no processo industrial tem em sua composição alta carga poluidora capaz de contaminar os corpos em que será disposto, podendo levar a poluição de solos, a contaminação do lençol freático e cursos d’água, e, consequentemente, o desequilíbrio do ecossistema local e da saúde humana. Por isso o tratamento de efluente é algo tão importante, pois visa dispô-lo de maneira correta, após ser submetido a um tratamento para retirar cargas poluidoras que possam afetar o corpo receptor. Legislação A destinação correta dos efluentes industriais é uma questão legal. Devido ao potencial de impacto, a legislação brasileira demonstra rigor para que as empresas estejam regularizadas de acordo com resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e as leis estaduais e municipais.  O CONAMA, por meio das resoluções  357/2005 e 430/2011, dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Essas resoluções servem como referência para que as indústrias adaptem o tratamento dos efluentes de acordo com as exigências apontadas. Caso seja constatado desacordo com os parâmetros das resoluções, a empresa estará sujeita a multas e autuações conforme a legislação vigente. Mais que uma questão legal O tratamento de efluentes não deve ser realizado apenas para cumprir uma questão legal. Para além de proporcionar a disposição correta dos resíduos, contribuindo para a preservação ambiental, há diversas outras vantagens que podem ser obtidas:  Diretrizes para a gestão de efluentes Os responsáveis pelas fontes poluidoras dos recursos hídricos deverão realizar análises periódicas para o controle e acompanhamento dos efluentes lançados nos corpos receptores. Também é responsabilidade do gestor apresentar ao órgão ambiental competente, até o dia 31 de março de cada ano, a Declaração de Carga Poluidora, referente ao ano anterior. A Declaração de Carga Poluidora indica a caracterização qualitativa e quantitativa dos efluentes, baseada em amostragem representativa dos mesmos. Ou seja, é um documento em que o responsável pelo efluente líquido potencialmente poluidor informa ao órgão ambiental competente características químicas e quantidade do efluente transportado ou lançado em corpos d’água. Precisa realizar o tratamento de efluentes da sua empresa? Esse é um projeto bastante desenvolvido pela EJESAM. Realizações para a empresas como a Renner e a Base Aérea de Florianópolis fazem parte dos 28 anos de experiência que possuímos no mercado. Além de contar com profissionais para orientar em nossos projetos, possuímos uma equipe engajada e pronta para desenvolver esse projeto com exclusividade para nossos clientes. Entre em contato para saber mais informações: Por: Manuella Juttel – 21/10/2021

OS ALAGAMENTOS E A IMPORTÂNCIA DA MICRODRENAGEM PARA O SEU TERRENO

O que é um sistema de microdrenagem urbana e a importância para o terreno e seus arredores As atividades humanas alteram as características de uso e ocupação do solo, as quais podem colocar em andamento ações que modifiquem a qualidade do ambiente, tanto o já construído como o natural. Ao longo da história da humanidade, as alterações tem se mostrado, em boa parte das vezes, com uma perspectiva negativa, o que resulta em degradação e acidentes. Dentre as ações antrópicas que geram mais impactos ambientais, a urbanização é uma das mais relevantes, justamente pela mudança nas características de uso e ocupação do solo. A urbanização ocorrida no século passado, fez com que problemas com enchentes urbanas aumentassem, visto que ocorre a retirada da cobertura vegetal, impermeabilização do solo e ocupação de planícies próximas a rios. Com as enchentes, não só o problema ambiental é explicitado, mas problemas com perdas econômicas e sociais, ou seja, infraestrutura danificada, desvalorização do ambiente, propagação de vetores de doenças entre muitas outras. As obras de drenagem urbanas são imprescindíveis para minimizar danos ambientais, econômicos e sociais. A Lei n 11.445/2007 estabelece diretrizes do plano nacional de saneamento básico no país e define drenagem como:  “Conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas” (Brasil, 2007) A drenagem urbana pode ser dividida de acordo com as suas dimensões, ou seja microdrenagem e macrodrenagem, que constituem em sistemas que conduzem a água proveniente do escoamento superficial por meio de valas, coletores prediais, sarjetas, bueiros e galerias de variados tamanhos. Macrodrenagem: inclui galerias e estruturas de porte maior, e corpos receptores, como rios canalizados e canais. Microdrenagem: é definida por um sistema de condutos em nível de lotes, ou de rede primária urbana, geralmente construída de forma local para captar distribuidamente os escoamentos superficiais gerados pelas áreas urbanizadas, conduzindo as águas das chuvas em praças, lotes, ruas e construções. A microdrenagem surge quando a macrodrenagem, tanto a construída como a natural, não consegue suprir a demanda ao nível que a urbanização e a consequente impermeabilização avançam. O problema de diferentes fenómenos hidrológicos Os tipos mais frequentemente registrados no Brasil são inundações. Em 2008, ocorreram cerca de 403 inundações, que vitimizaram 1.533.524 pessoas. E todos os anos, a recorrência dessas inundações e enchentes se dá em diversas cidades do Brasil em que as principais consequências são: Os alagamentos e os problemas para o seu terreno, condomínio casa ou apartamento O acúmulo de água em lotes, contendo construções ou não, podem gerar diversos problemas localmente, dentre eles podemos citar: O seu terreno alaga? Se a resposta for sim, por que não mudar essa realidade que pode causar transtornos e estresse? A EJESAM elabora o sistema de drenagem do seu terreno ou porção de terra! Estudamos e dimensionamos sempre de forma personalizada para mitigar os problemas de escoamento do local, visando garantir que a água seja destinada corretamente para fora do terreno para que não cause os itens ditos no tópico anterior. Possuímos na nossa base de orientadores profissionais de engenharia sanitária experientes em drenagem para assegurar a qualidade dos nossos projetos. Por: Luiz Eduardo Matos – 19/10/2021

ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA – VOCÊ SABE O QUE É?

O estudo de impacto de vizinhança e a sua importância para as cidades. O que é estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV)? O EIV é um importante instrumento de conciliação entre o desenvolvimento urbano e a defesa do meio ambiente, contempla os efeitos negativos e positivos da construção, instalação ou operação de uma atividade/empreendimento na qualidade de vida da sua circunvizinhança e outros equipamentos urbanos de infraestrutura. A Lei Nº 10.257, em seu art 1ª, parágrafo único diz: “esta Lei, denominada Estatuto da Cidade, estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.” Com destaque para seu artigo 36º que regulamenta o Estudo de Impacto de Vizinhança. Como saber se preciso elaborar um EIV?  Ainda no artigo 36 do Estatuto da cidade, é estabelecido que é dever do Poder Público Municipal definir os empreendimentos e atividades privados ou públicos em área urbana que deverão elaborar o estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV).  Portanto, cada cidade deverá ter legislação específica para isso. Mas por que eu preciso elaborar um estudo prévio? O EIV constitui-se em um estudo prévio necessário para obtenção de licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento. Ou seja, empresas sujeitas ao estudo que não elaborarem ficarão impedidas de obter licenças para operar. Como deve ser elaborado?  Conforme explicitado no Estatuto da cidade, é de responsabilidade dos Municípios regulamentar e deliberar os EIVs, tendo também um termo de referência para a elaboração, estabelecendo o conteúdo exigido no estudo. Mas a Lei Nº 10.257/01 define uma exigência geral de conteúdo mínimo para o documento, contendo os seguintes itens: I – adensamento populacional; II – equipamentos urbanos e comunitários; III – uso e ocupação do solo; IV – valorização imobiliária; V – geração de tráfego e demanda por transporte público; VI – ventilação e iluminação; VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural. O EIV pode substituir o Estudo de Impacto Ambiental (EIA)? Não, como dito acima, o EIV é exigido a nível municipal e constitui um estudo prévio, já o EIA é exigido a nível de legislação ambiental, não podendo ser substituído. Tem benefícios? Lógico! A construção, instalação ou operação de um empreendimento pode gerar demanda ou sobrecarga de infraestrutura urbana e também gerar impactos sociais e ambientais. Para isso, o EIV representa uma ferramenta de gestão pública muito importante pois apresenta um conteúdo que permite avaliar os impactos na infraestrutura urbana (iluminação, drenagem, abastecimento de água, energia elétrica, rede coletora de esgoto e vias de tráfego),nos habitantes das redondezas de um empreendimento e no meio ambiente, podendo sugerir ações de mitigação de impactos. A EJESAM pode te ajudar! O processo de licenciamento, bem como a elaboração de EIV exigem profissionais capacitados e habilitados para garantir sua validação legal perante ao órgão municipal competente. E para isso, a EJESAM conta com mais de 10 profissionais de engenharia ambiental com experiência em estudos ambientais na base de assessoria e também uma equipe técnica extremamente dedicada para elaborar o estudo da sua atividade!  Por: Luiz Eduardo Matos – 14/10/2021

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